Revista InovaEduTech  
Ibiá - MG  
v.1 n.2 p.74-89  
Jan/Dez  
ISSN 3085-6558  
MARKETING SENSORIAL E TECNOLOGIA DIGITAL:*  
INOVAÇÕES NA EXPERIÊNCIA DEAPRENDIZAGEM  
Greyciele Cardoso Sobreira 1  
RESUMO  
Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a aplicação do marketing sensorial no campo  
educacional, com foco em ambientes digitais de aprendizagem. A pesquisa analisa como estímulos  
visuais, sonoros e interativos influenciam o engajamento dos estudantes e potencializam a experiência  
de aprendizagem em plataformas digitais. Além disso, investiga o papel da tecnologia digital como  
mediadora desses estímulos e discute as oportunidades e limitações dessa abordagem. Os resultados  
apontam que a integração de elementos sensoriais em ambientes educacionais digitais pode  
favorecer a motivação, a retenção de conteúdos e a personalização da aprendizagem, desde que  
observadas as questões éticas e a inclusão de diferentes perfis de estudantes.  
Palavras-chave: Marketing sensorial; Tecnologias digitais; Experiência de aprendizagem.  
* Submetido em 26/09/2025 - Aceito em 29/10/2025  
1 Greyciele Cardoso Sobreira, Brasil e-mail: greycielesobreira@gmail.com  
   
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
1 INTRODUÇÃO  
A educação contemporânea tem sido marcada por profundas transformações  
impulsionadas pela digitalização e pela inserção de novas tecnologias no processo de  
ensino-aprendizagem. A incorporação de ferramentas digitais em salas de aula  
presenciais, ambientes híbridos e plataformas totalmente virtuais tem redefinido o  
papel do estudante e do professor, deslocando o foco do ensino tradicional para a  
aprendizagem centrada no estudante e na experiência educacional. Nesse contexto,  
estratégias originadas do campo do marketing têm ganhado espaço em pesquisas  
interdisciplinares, especialmente o marketing sensorial, que busca compreender como  
os estímulos aplicados aos sentidos humanos podem influenciar comportamentos,  
percepções e decisões (Schmitt, 1999).  
O marketing sensorial, tradicionalmente associado ao consumo e à  
experiência do cliente, propõe que a integração de estímulos visuais, auditivos, táteis,  
olfativos e gustativos pode impactar significativamente a atenção, a memória e as  
emoções dos indivíduos. Quando transposto para o campo educacional, esse conceito  
revela potencial para transformar a forma como os estudantes se relacionam com o  
conhecimento, oferecendo oportunidades de engajamento mais profundo e  
aprendizagem significativa. Em ambientes digitais de aprendizagem, recursos como  
cores estratégicas, animações, sons, efeitos interativos e gamificação podem ser  
utilizados de maneira planejada para despertar o interesse, estimular a curiosidade e  
reforçar a retenção de informações.  
A adoção de tecnologias digitais como mediadoras desses estímulos  
sensoriais permite ainda a personalização da aprendizagem, possibilitando que cada  
estudante receba conteúdos adaptados às suas preferências, estilos cognitivos e  
ritmo de estudo. Estudos recentes indicam que plataformas que combinam estímulos  
sensoriais com recursos interativos aumentam a motivação e promovem uma  
experiência de aprendizagem mais envolvente, contribuindo para a redução da  
evasão e para a melhoria do desempenho acadêmico (Kapp, 2012; Mayring, 2014).  
Além disso, essas ferramentas favorecem a aprendizagem colaborativa, uma vez que  
elementos digitais podem facilitar interações síncronas e assíncronas, discussões em  
fóruns, projetos coletivos e feedback instantâneo, ampliando o papel da tecnologia  
como mediadora social e pedagógica.  
2
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
Apesar do potencial identificado, a aplicação do marketing sensorial na  
educação digital ainda enfrenta desafios importantes. Questões relacionadas à  
acessibilidade, diversidade cultural e inclusão precisam ser cuidadosamente  
consideradas para que os estímulos sensoriais não se tornem barreiras para  
determinados perfis de estudantes. Além disso, há implicações éticas envolvendo a  
influência sobre emoções e comportamento dos aprendizes, exigindo que professores  
e desenvolvedores de plataformas digitais adotem práticas conscientes e  
transparentes.  
Diante desse cenário, o presente artigo propõe uma revisão de literatura sobre  
a integração do marketing sensorial com tecnologias digitais aplicadas à educação,  
buscando compreender como estímulos sensoriais podem ser utilizados de maneira  
estratégica para potencializar a experiência de aprendizagem. O estudo analisa  
evidências científicas sobre recursos visuais, sonoros e interativos, discute  
oportunidades e limitações dessa abordagem e aponta caminhos para futuras  
pesquisas. A relevância deste trabalho se manifesta na necessidade de oferecer  
subsídios teóricos para a inovação pedagógica, contribuindo para que ambientes  
digitais de aprendizagem se tornem não apenas eficientes em termos de conteúdo,  
mas também envolventes, personalizados e capazes de atender às demandas de  
estudantes cada vez mais conectados e exigentes.  
Além disso, a integração do marketing sensorial com tecnologias digitais  
permite repensar a experiência de aprendizagem, tornando-a mais interativa e  
envolvente. Schmitt (1999) afirma que estímulos sensoriais bem planejados podem  
gerar experiências memoráveis e influenciar positivamente o comportamento dos  
indivíduos, conceito que, aplicado à educação, sugere maior engajamento e retenção  
de conteúdo. Mayer (2009) complementa ao destacar que a aprendizagem  
multimodal, combinando imagens, sons e interatividade, favorece a compreensão e a  
fixação do conhecimento. Nesse sentido, ambientes digitais educacionais que  
incorporam tais estratégias oferecem oportunidades para personalização,  
participação ativa e estímulo à autonomia do estudante, alinhando-se às demandas  
de um público cada vez mais conectado e crítico (Selwyn, 2016).  
O marketing sensorial aplicado à educação digital também permite uma  
abordagem diferenciada para atender às necessidades de estudantes com estilos de  
aprendizagem distintos. Como Livingstone (2012) ressalta, a diversidade de perfis e  
3
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
contextos de aprendizagem exige que os recursos tecnológicos sejam projetados para  
promover acessibilidade e inclusão. Nesse sentido, o uso estratégico de estímulos  
visuais, auditivos e interativos possibilita que cada estudante explore o conteúdo de  
maneira adaptada, aumentando o engajamento e reduzindo barreiras que podem  
limitar a aprendizagem efetiva.  
2 MOTIVAÇÃO  
A motivação para o desenvolvimento deste estudo decorre da crescente  
necessidade de metodologias educacionais que ultrapassem os limites da  
transmissão tradicional de conteúdo. Pesquisas apontam que o engajamento dos  
estudantes está diretamente relacionado à experiência vivenciada no processo de  
aprendizagem, sendo influenciado por elementos que despertam atenção, curiosidade  
e emoção (Selwyn, 2016). Em ambientes digitais, essas experiências ganham ainda  
mais relevância, pois a aprendizagem depende não apenas do acesso à informação,  
mas da forma como os conteúdos são apresentados e interagidos.  
O marketing sensorial surge como um recurso promissor nesse contexto.  
Schmitt (1999) argumenta que estímulos sensoriais, como cores, sons, cheiros e  
texturas, são capazes de gerar emoções e memorabilidade, impactando o  
comportamento dos indivíduos. Quando aplicado à educação digital, esse conceito  
permite que recursos visuais, auditivos e interativos sejam planejados de modo a  
reforçar a atenção, estimular a curiosidade e facilitar a retenção de informações,  
promovendo um aprendizado mais significativo.  
Além disso, a tecnologia digital possibilita personalização do ensino, adaptando  
conteúdos e atividades ao ritmo e às preferências de cada estudante. Mayer (2009)  
ressalta que estratégias multimodais, que combinam imagens, sons e interatividade,  
favorecem a compreensão e a retenção de informações, melhorando a experiência de  
aprendizagem. Nesse sentido, a aplicação do marketing sensorial em plataformas  
digitais oferece oportunidades para desenvolver experiências educacionais mais  
envolventes, motivadoras e centradas no aluno.  
Outro aspecto relevante é a inclusão e a diversidade. Livingstone (2012)  
destaca a importância de projetar ambientes digitais que considerem diferentes perfis  
de estudantes, promovendo acessibilidade e evitando que estímulos sensoriais se  
4
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
tornem barreiras para a aprendizagem. Assim, a integração de marketing sensorial e  
tecnologias digitais não apenas aumenta o engajamento, mas também contribui para  
uma educação mais inclusiva, colaborativa e adaptada às necessidades individuais  
dos aprendizes.  
Diante disso, o presente estudo se justifica pela necessidade de investigar  
como os estímulos sensoriais podem ser aplicados estrategicamente em ambientes  
digitais para melhorar a experiência de aprendizagem. A pesquisa busca fornecer  
subsídios teóricos para a inovação pedagógica, contribuindo para a criação de  
ambientes digitais mais interativos, personalizados e capazes de atender às  
expectativas de estudantes cada vez mais conectados e exigentes.  
Além da necessidade de engajamento e personalização, a motivação para  
investigar o uso do marketing sensorial em ambientes digitais também está  
relacionada à diversidade de perfis de estudantes e às diferentes formas de aprender.  
Mayer (2009) aponta que cada indivíduo processa informações de maneira distinta, e  
que estratégias multimodais, que combinam elementos visuais, auditivos e interativos,  
podem favorecer a compreensão e a retenção de conteúdo. Nesse contexto, Selwyn  
(2016) ressalta que, em um cenário de educação digital em expansão, é fundamental  
considerar não apenas o acesso à tecnologia, mas também a forma como ela é  
utilizada para proporcionar experiências significativas. Dessa forma, a integração de  
estímulos sensoriais planejados ao design pedagógico de plataformas digitais não  
apenas aumenta o engajamento, mas também contribui para uma aprendizagem mais  
inclusiva, personalizada e alinhada às necessidades reais dos estudantes.  
3 OBJETIVOS  
O objetivo principal deste trabalho é analisar de que maneira o marketing  
sensorial pode ser aplicado em ambientes digitais educacionais, visando potencializar  
a experiência de aprendizagem dos estudantes.  
Para atingir esse propósito, foram estabelecidos os seguintes objetivos  
específicos:  
Identificar os principais estímulos sensoriais explorados em plataformas  
educacionais digitais;  
Avaliar os impactos do marketing sensorial no engajamento e na retenção  
5
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
dos estudantes;  
Investigar os limites éticos e pedagógicos associados à utilização de  
estratégias sensoriais na educação;  
Sugerir possibilidades futuras para a integração de tecnologias digitais e  
estímulos sensoriais em práticas educacionais inovadoras.  
Esses objetivos buscam contribuir para o avanço do conhecimento sobre a  
aplicação de estratégias de marketing sensorial na educação digital, oferecendo  
subsídios teóricos e práticos para o desenvolvimento de ambientes de aprendizagem  
mais envolventes, motivadores e inclusivos.  
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  
O marketing sensorial surgiu como estratégia voltada inicialmente ao consumo  
e ao comportamento do consumidor, sendo definido como o uso planejado dos  
sentidos humanos para criar experiências que despertem emoções e influenciam  
atitudes (Schmitt, 1999). A partir dessa concepção, estudiosos passaram a observar  
que a aplicação de estímulos sensoriais poderia ir além do campo comercial,  
alcançando também áreas como saúde, comunicação e, mais recentemente,  
educação. No contexto da aprendizagem digital, essa abordagem tem se destacado  
como recurso inovador para potencializar o engajamento, estimular a motivação e  
favorecer a retenção do conhecimento.  
Pesquisas recentes reforçam a importância dos estímulos visuais na educação  
mediada por tecnologia. Lehane, Scully e O’Leary (2023), por exemplo, demonstraram  
que a inserção de imagens e animações em avaliações digitais influencia o  
comportamento dos estudantes, tornando as atividades cognitivamente mais atrativas  
e menos cansativas. Isso indica que a experiência estética pode atuar como  
mediadora da motivação, contribuindo para que os estudantes percebam a  
aprendizagem de forma mais positiva. A valorização dos aspectos visuais também  
está relacionada à capacidade de captar a atenção em ambientes virtuais, nos quais  
a distração é uma dificuldade recorrente.  
Outro recurso amplamente investigado é a gamificação, definida como a  
aplicação de elementos típicos dos jogos em contextos não lúdicos. Khaleel et al.  
(2019) verificaram, em um estudo com estudantes de programação, que a utilização  
6
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
de desafios, recompensas e rankings aumentou significativamente o engajamento em  
comparação ao ensino tradicional. De forma semelhante, Ishaq e Alvi (2023), em  
revisão de literatura, confirmaram que a gamificação personalizada contribui para  
elevar níveis de motivação, participação e desempenho cognitivo. Esses resultados  
reforçam o potencial dos estímulos sensoriais, especialmente os visuais e interativos,  
na promoção de ambientes digitais mais dinâmicos e responsivos às necessidades  
dos estudantes.  
Além do aspecto da motivação, a literatura também aponta benefícios no bem-  
estar dos alunos. Lai et al. (2015) identificaram que a utilização de elementos visuais  
positivos em plataformas síncronas reduziu a fadiga digital e gerou uma sensação de  
leveza durante as interações. Esse achado é particularmente relevante, visto que a  
sobrecarga cognitiva e o cansaço visual são problemas recorrentes em ambientes de  
ensino remoto, especialmente quando o tempo de exposição às telas é prolongado.  
Assim, estratégias sensoriais adequadas podem contribuir não apenas para a  
aprendizagem, mas também para o equilíbrio emocional e físico dos estudantes.  
Entretanto, compreender a tecnologia apenas como ferramenta instrumental é  
uma visão limitada. Vieira Pinto (2005, v. 2, p. 220) defende que “a tecnologia é a  
forma de manifestação da capacidade criadora do homem, aplicada à transformação  
do mundo”. Isso significa que, ao analisar o uso da tecnologia na educação, é  
fundamental considerar seu caráter histórico, social e político. A aplicação do  
marketing sensorial em plataformas digitais não pode ser reduzida à mera busca por  
eficiência ou produtividade, mas deve ser entendida como prática culturalmente  
situada, que impacta diretamente as formas de ensinar e aprender.  
Essa perspectiva é reforçada por Paulo Freire, que alerta para o fato de a  
tecnologia não ser neutra. Para o autor, toda criação humana deve estar submetida a  
princípios éticos e pedagógicos. Como afirma: “A tecnologia, como qualquer outra  
criação humana, deve estar submetida à ética. O que a faz boa ou má é a direção que  
lhe damos” (Freire, 1996, p. 103). Assim, a adoção de estímulos sensoriais em  
ambientes digitais educacionais precisa ser guiada pela intencionalidade pedagógica  
e pela busca da humanização. Isso implica planejar estratégias que promovam  
inclusão, cidadania e participação crítica, e não apenas reforçar mecanismos de  
consumo ou de controle da atenção.  
Apesar dos avanços observados, a literatura também chama atenção para os  
7
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
desafios. Neves Rito (2024), em revisão sobre gamificação no ensino superior,  
destacou que a ausência de infraestrutura tecnológica adequada e a falta de  
capacitação docente podem comprometer os resultados das práticas sensoriais  
digitais. Em contextos de desigualdade, o acesso limitado a dispositivos, internet de  
qualidade e plataformas atualizadas pode reforçar exclusões, em vez de promover  
oportunidades. Além disso, a adoção de estratégias sensoriais sem o devido preparo  
pedagógico pode resultar em experiências superficiais, nas quais a estética prevalece  
sobre a aprendizagem efetiva.  
Outra preocupação recorrente envolve a dimensão ética. A UNESCO (2023)  
aponta que o uso de recursos digitais sensoriais deve respeitar princípios de  
acessibilidade e inclusão, assegurando que estudantes com deficiência visual,  
auditiva ou cognitiva não sejam prejudicados. Além disso, há o risco de manipulação  
da atenção e das emoções dos alunos, o que exige cautela para que estratégias de  
engajamento não se tornem práticas de condicionamento. Nesse sentido, pensar em  
marketing sensorial aplicado à educação significa equilibrar inovação com  
responsabilidade, garantindo que as experiências digitais sejam criadas para  
favorecer aprendizagens significativas, sem desconsiderar a diversidade e os direitos  
dos estudantes.  
Dessa forma, a fundamentação teórica revela que o marketing sensorial,  
quando articulado às tecnologias digitais, possui potencial transformador na  
educação, mas também carrega limites e desafios que não podem ser ignorados. Ao  
mesmo tempo em que estimula engajamento, motivação e bem-estar, exige reflexão  
crítica sobre acessibilidade, formação docente e ética na utilização de recursos  
digitais. Esses aspectos, em conjunto, oferecem a base para compreender como os  
estímulos sensoriais podem ser aplicados de maneira inovadora e responsável em  
ambientes educacionais digitais, alinhando-se à proposta deste estudo.  
Outro aspecto que merece destaque é a relação entre estímulos sensoriais e  
os processos cognitivos estudados pela neurociência. Pesquisas indicam que o  
cérebro humano responde de forma diferenciada quando informações são  
apresentadas por múltiplos canais sensoriais, favorecendo a retenção da memória de  
longo prazo (Mayer, 2009). Essa perspectiva reforça a relevância de integrar sons,  
imagens e interatividade em ambientes digitais, pois quanto mais variadas forem as  
formas de apresentação, maiores são as chances de consolidar a aprendizagem  
8
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
significativa. Além disso, estudos apontam que estímulos sensoriais bem planejados  
contribuem para reduzir a sobrecarga cognitiva, equilibrando o esforço mental exigido  
do estudante com a clareza e organização dos conteúdos (Sweller; Ayres; Kalyuga,  
2011).  
Exemplos práticos da aplicação desses princípios podem ser observados em  
plataformas educacionais que utilizam realidade aumentada (RA) e realidade virtual  
(RV). Pesquisas mostram que ambientes imersivos permitem explorar conceitos  
abstratos de maneira mais concreta, despertando a curiosidade e estimulando a  
aprendizagem ativa (Billinghurst; Dünse, 2012). No ensino de ciências, por exemplo,  
a simulação de laboratórios virtuais possibilita que estudantes experimentem  
fenômenos sem os riscos e custos associados a práticas presenciais, enquanto no  
ensino de línguas, a imersão em cenários interativos auxilia na aquisição mais natural  
da linguagem. Esses exemplos evidenciam que a aplicação de estímulos sensoriais  
pode expandir significativamente as possibilidades pedagógicas, indo além da simples  
transposição do modelo tradicional para o ambiente online.  
Ainda nesse campo, o uso de trilhas sonoras e sons ambientes tem ganhado  
atenção como recurso de aprendizagem. Estudos de Anderson (2020) sugerem que  
sons suaves, como música instrumental, podem melhorar a concentração e reduzir a  
ansiedade em tarefas cognitivas complexas. No entanto, a mesma pesquisa alerta  
que o excesso de estímulos auditivos pode gerar distração, especialmente em  
atividades que exigem alto nível de raciocínio lógico. Isso reforça a importância do  
planejamento pedagógico criterioso, em que cada estímulo sensorial seja pensado de  
acordo com os objetivos de aprendizagem e com o perfil dos estudantes.  
Por fim, é importante destacar que a fundamentação teórica aponta para uma  
tendência global de integração entre marketing sensorial e educação digital, mas  
também revela a necessidade de mais estudos que investiguem os efeitos a longo  
prazo dessas práticas. Se, por um lado, a literatura indica ganhos de motivação,  
engajamento e retenção de conteúdos, por outro, ainda existem lacunas quanto à  
avaliação da eficácia em contextos diversos, especialmente em países em  
desenvolvimento, onde as desigualdades de acesso às tecnologias permanecem  
significativas (Selwyn, 2016). Essa lacuna reforça a relevância de pesquisas como a  
presente, que buscam analisar criticamente o potencial e os limites das inovações  
pedagógicas mediadas por estímulos sensoriais no cenário digital.  
9
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
5 METODOLOGIA  
Este estudo se caracteriza como uma revisão de literatura narrativa, uma  
vez que busca sistematizar e discutir produções científicas que abordam o uso de  
estímulos sensoriais em ambientes digitais de aprendizagem. A revisão narrativa,  
segundo Rother (2007), é um método apropriado quando se deseja reunir, organizar  
e interpretar resultados de diferentes pesquisas, sem a pretensão de exaustividade,  
mas com o objetivo de identificar tendências, lacunas e perspectivas sobre  
determinado tema. Essa escolha metodológica se justifica pelo caráter exploratório do  
estudo, que pretende compreender de que forma recursos visuais, auditivos e  
interativos vêm sendo utilizados em contextos educacionais digitais e quais impactos  
têm sido relatados na literatura.  
Para a coleta do material, foram consultados artigos, livros, dissertações, teses  
e relatórios técnicos publicados entre 2010 e 2024, disponíveis em bases como  
Google Scholar, Scielo, Portal de Periódicos CAPES e ERIC (Education Resources  
Information Center). Essa delimitação temporal foi adotada para contemplar os  
avanços mais recentes relacionados ao marketing sensorial, à neurociência da  
aprendizagem e às metodologias digitais aplicadas à educação. Além disso, foram  
considerados documentos institucionais, como relatórios da UNESCO, que abordam  
diretrizes sobre acessibilidade, inovação tecnológica e uso ético de recursos digitais  
na educação.  
Os descritores utilizados para a busca incluíram combinações em português e  
inglês, tais como: “marketing sensorial”, “educação digital”, “gamificação”,  
“aprendizagem online”, “neurociência da educação” e “digital learning engagement”.  
Os termos foram combinados por meio dos operadores booleanos “AND” e “OR”, a  
fim de ampliar e refinar os resultados encontrados. A seleção inicial resultou em  
aproximadamente 120 publicações, das quais foram escolhidas cerca de 45 para  
leitura integral, considerando critérios de relevância, clareza metodológica e  
pertinência direta ao tema.  
O processo de análise dos textos selecionados foi orientado pela análise  
temática de conteúdo (Bardin, 2016), que permite identificar categorias recorrentes e  
padrões de sentido nos documentos. Após leituras sucessivas, foram estabelecidas  
as seguintes categorias de análise: (i) recursos visuais e estímulos no design  
10  
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
educacional; (ii) gamificação e motivação; (iii) impactos cognitivos e emocionais do  
marketing sensorial; (iv) desafios éticos e limitações no uso de recursos digitais  
sensoriais. Essa categorização possibilitou organizar os achados da literatura e  
estabelecer conexões com os objetivos da pesquisa.  
É importante ressaltar que, por se tratar de uma revisão narrativa, o estudo  
não seguiu protocolos de revisões sistemáticas, como o PRISMA, mas priorizou a  
discussão crítica e interpretativa. Essa escolha metodológica permitiu maior  
flexibilidade na incorporação de diferentes perspectivas teóricas, ampliando a  
compreensão sobre o fenômeno investigado.  
Por fim, foram observados cuidados quanto à fidedignidade das fontes,  
buscando priorizar trabalhos de periódicos qualificados e publicações de reconhecida  
relevância na área. Essa postura visa garantir maior rigor científico, ainda que dentro  
da natureza interpretativa da revisão narrativa. Assim, a metodologia adotada permite  
oferecer uma visão abrangente, crítica e fundamentada sobre as possibilidades e  
limitações do marketing sensorial aplicado à educação digital.  
6 ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÕES  
A revisão de literatura evidenciou que o marketing sensorial vem sendo  
progressivamente incorporado a práticas educacionais digitais, principalmente em  
plataformas gamificadas, em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e em  
recursos baseados em realidade aumentada. Esses mecanismos não apenas  
ampliam a atratividade das propostas pedagógicas, como também oferecem novas  
possibilidades de engajamento, motivação e retenção de conteúdos. No entanto, sua  
adoção requer reflexão crítica quanto aos limites éticos, à inclusão de diferentes perfis  
de estudantes e às condições materiais disponíveis.  
No que se refere ao estímulo visual, a literatura demonstra que cores,  
contrastes e o próprio design da interface têm papel decisivo para a usabilidade e a  
qualidade da experiência de aprendizagem. Recursos gráficos, quando utilizados de  
forma planejada, contribuem para a organização das informações, reduzem a  
sobrecarga cognitiva e aumentam o interesse dos estudantes. Lehane, Scully e  
O’Leary (2023) mostraram que a presença de imagens e animações em avaliações  
digitais pode modificar a maneira como os estudantes respondem às tarefas  
11  
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
cognitivas, tornando-as mais acessíveis e estimulantes. Esse resultado reforça a ideia  
de que o componente visual, além de embelezar a plataforma, possui função  
pedagógica ao facilitar a assimilação de conteúdo. Por outro lado, o uso excessivo de  
elementos gráficos pode provocar distrações, prejudicando a concentração e a  
objetividade do processo educativo, o que exige equilíbrio por parte dos designers  
instrucionais.  
Outro aspecto relevante encontrado nos estudos foi o estímulo auditivo. Sons  
de feedback, trilhas sonoras e recursos multimídia têm sido explorados em jogos  
educacionais e em materiais digitais como mecanismos de reforço positivo. Khaleel et  
al. (2019) destacaram que estudantes expostos a ambientes gamificados, nos quais  
estímulos auditivos eram integrados às atividades, apresentaram níveis mais altos de  
engajamento e maior facilidade na memorização de conceitos. Esse dado confirma a  
relevância da dimensão auditiva para a aprendizagem, já que os sons podem sinalizar  
progresso, indicar erros de forma não punitiva e criar atmosferas imersivas. Contudo,  
é importante reconhecer que nem todos os estudantes respondem de maneira  
uniforme a esse tipo de estímulo. Em alguns casos, a presença constante de sons  
pode se tornar um fator de distração ou mesmo de exclusão, especialmente para  
pessoas com deficiência auditiva ou sensibilidade sensorial. Assim, a literatura aponta  
para a necessidade de oferecer mecanismos de personalização, nos quais o  
estudante tenha a possibilidade de ajustar o volume, a frequência ou até desativar  
esses recursos.  
A interatividade constitui uma das dimensões mais valorizadas no contexto da  
educação digital. A gamificação, entendida como a aplicação de elementos de jogos  
em ambientes de aprendizagem, tem demonstrado grande potencial para aumentar a  
motivação dos estudantes. Ishaq e Alvi (2023) destacam que a gamificação gera um  
engajamento mais profundo quando os elementos são adaptados ao perfil do  
estudante, contemplando seus interesses, dificuldades e estilo de aprendizagem.  
Essa personalização é essencial para evitar a superficialidade, na qual o recurso  
lúdico se torna apenas um adorno, sem impacto real no processo pedagógico. De  
modo complementar, Khaleel et al. (2019) observaram que cursos de programação  
com elementos gamificados apresentaram melhores índices de participação e  
conclusão do que cursos estruturados de forma tradicional. Esses achados indicam  
que a interatividade, quando aliada a estímulos sensoriais, cria um ambiente mais  
12  
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
dinâmico e participativo, favorecendo não apenas a motivação, mas também a  
retenção de conteúdos e o desenvolvimento de competências.  
Além disso, a literatura analisada destacou a importância da ambiência digital,  
entendida como o conjunto de fatores que compõem a experiência do estudante em  
ambientes virtuais. Elementos visuais positivos, como ícones amigáveis, cores  
equilibradas e recursos de personalização do espaço de aprendizagem, podem  
contribuir significativamente para reduzir a fadiga digital. Lai et al. (2015)  
demonstraram que a inserção de estímulos visuais leves em plataformas síncronas  
não apenas diminuiu o cansaço dos estudantes, como também aumentou a sensação  
de leveza e bem-estar durante o estudo online. Esse dado é particularmente relevante  
em um cenário em que a sobrecarga digital se tornou um dos principais desafios da  
educação mediada por tecnologias. Dessa forma, a ambiência digital não deve ser  
compreendida apenas como um aspecto estético, mas como parte integrante da  
estratégia pedagógica, responsável por favorecer a permanência e a motivação do  
estudante no ambiente virtual.  
Apesar dos benefícios apontados, os desafios relacionados ao marketing  
sensorial em ambientes digitais de aprendizagem ainda são significativos. A ausência  
de infraestrutura tecnológica adequada constitui um dos principais obstáculos,  
especialmente em instituições públicas e em regiões com baixo acesso à internet de  
qualidade. Neves Rito (2024), em revisão sobre gamificação no ensino superior,  
destacou que a falta de capacitação docente para lidar com recursos digitais  
sensoriais compromete diretamente os resultados esperados, levando à frustração de  
professores e estudantes. Esse dado ressalta que o sucesso das estratégias  
sensoriais não depende apenas da tecnologia em si, mas também de condições  
estruturais e formativas que viabilizem sua aplicação.  
Outro ponto crítico identificado refere-se às questões éticas e inclusivas. A  
UNESCO (2023) enfatiza que o uso de recursos digitais na educação deve considerar  
a diversidade dos estudantes, garantindo acessibilidade para pessoas com deficiência  
e evitando práticas que manipulem de forma excessiva a atenção do usuário. O  
marketing sensorial, por seu potencial de influenciar comportamentos, precisa ser  
manejado com cuidado para não se transformar em instrumento de controle, mas sim  
de emancipação. Além disso, existe o risco da sobrecarga cognitiva quando múltiplos  
estímulos são aplicados de forma simultânea, o que pode comprometer a  
13  
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
aprendizagem em vez de favorecê-la.  
Em síntese, a análise dos dados confirma que o marketing sensorial, quando  
aliado às tecnologias digitais, oferece importantes contribuições para a inovação  
pedagógica e para o fortalecimento da experiência do estudante em ambientes  
virtuais. Entretanto, tais contribuições só se concretizam plenamente quando  
acompanhadas de planejamento pedagógico, infraestrutura adequada, formação  
docente e diretrizes éticas claras. A educação, como ressaltam Paulo Freire (1996) e  
Vieira Pinto (2005), deve estar a serviço da humanização e da transformação social,  
o que implica que os recursos tecnológicos e sensoriais precisam ser orientados por  
princípios de inclusão, criticidade e responsabilidade.  
7 CONCLUSÃO  
A aplicação do marketing sensorial em ambientes digitais educacionais  
apresenta grande potencial para transformar a experiência de aprendizagem,  
tornando-a mais atrativa, interativa e personalizada. A revisão de literatura evidenciou  
que estímulos visuais, sonoros e interativos podem aumentar significativamente o  
engajamento dos estudantes, assim como favorecer a retenção de conteúdos e a  
motivação. Esses resultados reforçam a relevância de integrar estratégias sensoriais  
ao design pedagógico, de modo a superar práticas de ensino centradas apenas na  
transmissão de informações e avançar em direção a propostas que valorizem a  
experiência do aprendiz.  
No entanto, os achados também indicam que compreender a tecnologia apenas  
como recurso técnico não é suficiente. Como lembra Vieira Pinto (2005), a tecnologia  
deve ser reconhecida como expressão da criatividade humana, carregada de  
dimensões sociais, políticas e culturais. Nessa mesma perspectiva, Freire (1996)  
ressalta que a tecnologia não é neutra, devendo estar sempre submetida à ética e à  
humanização. Assim, a incorporação de estratégias de marketing sensorial à  
educação digital não pode ser orientada apenas pela busca de engajamento imediato,  
mas precisa estar fundamentada em uma intencionalidade pedagógica clara, voltada  
para a emancipação crítica do estudante.  
Os benefícios identificados ao longo da revisão como a redução da fadiga  
digital por meio de elementos visuais positivos (Lai et al., 2015) ou o aumento da  
14  
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
motivação a partir da gamificação personalizada (Ishaq; Alvi, 2023) demonstram  
que há avanços significativos nesse campo. Contudo, a literatura também destacou  
desafios que não podem ser ignorados. A ausência de infraestrutura tecnológica  
adequada e a falta de capacitação docente (Neves Rito, 2024) limitam a efetividade  
das práticas sensoriais digitais, reforçando a necessidade de políticas institucionais  
que promovam formação continuada e investimentos em recursos. Além disso, o risco  
de manipulação da atenção do estudante e a possibilidade de sobrecarga cognitiva  
evidenciam que tais práticas devem ser planejadas com equilíbrio, evitando excessos  
que comprometam o processo de aprendizagem.  
Outro ponto que merece destaque refere-se à inclusão. Relatórios da UNESCO  
(2023) enfatizam a importância de considerar diferentes perfis de estudantes,  
assegurando acessibilidade a pessoas com deficiência e respeito à diversidade  
cultural. Dessa forma, a integração do marketing sensorial na educação digital só pode  
ser considerada bem-sucedida quando promove equidade e contribui para reduzir  
desigualdades, e não para ampliá-las.  
Portanto, este estudo conclui que o marketing sensorial aplicado à educação  
digital representa uma estratégia inovadora e promissora, mas que precisa ser  
implementado com critérios éticos, pedagógicos e sociais bem definidos. Para  
pesquisas futuras, recomenda-se a realização de estudos empíricos que analisem o  
impacto de diferentes tipos de estímulos sensoriais em grupos variados de  
estudantes, de modo a aprofundar a compreensão sobre quais estratégias são mais  
eficazes em diferentes contextos. Também se sugere que gestores educacionais  
desenvolvam práticas institucionais que incentivem o uso consciente da tecnologia,  
articulando inovação digital e humanização no processo de ensino-aprendizagem.  
Em síntese, ao mesmo tempo em que abre caminho para novas possibilidades  
pedagógicas, o marketing sensorial aplicado à educação digital desafia professores,  
gestores e pesquisadores a repensarem o papel da tecnologia na formação humana.  
Se conduzido de forma crítica, ética e inclusiva, pode se consolidar como uma  
ferramenta importante para transformar a aprendizagem em uma experiência mais  
significativa, motivadora e emancipadora.  
15  
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558  
Marketing Sensorial e Tecnologia Digital: Inovações na Experiência de Aprendizagem  
REFERÊNCIAS  
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e  
Terra, 1996.  
ISHAQ, K.; ALVI, A. Personalization, cognition, and gamification-based programming language  
learning: a systematic review. arXiv preprint, arXiv:2309.12362, 2023.  
KHALEEL, F. L.; ASHAARI, N. S.; WOOK, T. S. M.; ISMAIL, A. The impact of gamification on  
students’ learning engagement. International Journal of Electrical and Computer Engineering  
(IJECE),[s.l], v. 9, n. 1, p. 454460, 2019.  
LAI, C.-H.; LIU, M.-C.; LIU, C.-J.; HUANG, Y.-M. Using positive visual stimuli to lighten the online  
learning experience. International Review of Research in Open and Distributed Learning, [s.l], v.  
16, n. 2, p. 115, 2015.  
LEHANE, P.; SCULLY, D.; O’LEARY, M. Why multimedia might matter: The impact of animations  
and images on item performance, response time and information processing. British Journal of  
Educational Technology, [s.l], v. 54, n. 2, p. 385401, 2023.  
NEVES RITO, P. The use of gamification techniques in higher education: a literature review on  
support technologies. In: INTED2024 PROCEEDINGS. Valencia: IATED, 2024.  
SCHMITT, B. Experiential Marketing. New York: Free Press, 1999.  
UNESCO. Guidelines on inclusive digital education. Paris: UNESCO, 2023.  
VIEIRA PINTO, A. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. v. 2.  
16  
Revista InovaEduTech Ibiá - MG, v.1 n.2 p. 74-89, Jan/Dez DOI 10.63103/gs7xz208 e-ISSN 3085-6558