Revista InovaEduTech  
Ibiá - MG  
v.1 n.2 p.89-107  
Jan/Dez  
ISSN 3085-6558  
PROJETO MATEMÁTICA VIRTUAL:*  
USO DE VIDEOAULAS NA REDUÇÃO DA DEFASAGEM DE  
APRENDIZAGEM  
Leandro Hupalo 1  
Joel Cezar Bonin  
RESUMO  
O presente artigo apresenta o projeto de extensão Matemática Virtual, desenvolvido com o objetivo  
de combater a defasagem na aprendizagem matemática e contribuir para a inclusão educacional de  
estudantes do Ensino Fundamental e Médio. O projeto surge diante de um cenário preocupante de  
baixos índices de proficiência matemática no Brasil, conforme apontado por avaliações nacionais e  
internacionais, e pela elevada taxa de abandono escolar na transição para o Ensino Médio. A  
metodologia adotada foi a pesquisa-ação, de abordagem qualitativa, descritiva e aplicada, com o  
intuito de promover a aprendizagem ativa dos alunos por meio de videoaulas temáticas com acesso  
gratuito via YouTube®. As aulas foram estruturadas com base em conteúdos essenciais, como  
funções, progressões, matemática financeira e estatística, acompanhadas de listas de exercícios,  
visando à fixação e aplicação prática dos conceitos. Os resultados indicam que o projeto pode  
contribuir significativamente para melhorar o desempenho escolar e promover maior engajamento dos  
estudantes, ao oferecer uma alternativa flexível, acessível e contextualizada ao ensino tradicional.  
Além de beneficiar diretamente os alunos, a iniciativa também serve como suporte pedagógico para  
professores, fortalecendo práticas educativas inovadoras e colaborativas. O estudo conclui  
destacando o potencial da tecnologia como ferramenta de democratização do ensino e propõe ações  
futuras para ampliar o alcance e a efetividade do projeto.  
Palavras-chave: Desempenho escolar; Tecnologia educacional; Ensino híbrido.  
* Submetido em 28/09/2025 - Aceito em 29/10/2025  
1 Leandro Hupalo, Brasil e-mail: leandrohupalo.lh@gmail.com  
2 Joel Cezar Bonin, Brasil e-mail: boninj7@gmail.com  
     
Projeto Matemática Virtual: Uso de videoaulas na redução da defasagem de aprendizagem  
1 INTRODUÇÃO  
O projeto Matemática Virtual surge na esteira da preocupação com a  
disparidade nos resultados educacionais do Brasil em avaliações internacionais, como  
as realizadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico  
(OCDE), que evidenciam uma alarmante baixa proficiência em Matemática entre os  
estudantes brasileiros. Essas lacunas educacionais tornam evidente a necessidade  
de intervenções que abordem diretamente as dificuldades enfrentadas nas escolas  
públicas, destacando a relevância de programas de reforço educacional voltados para  
a matemática, onde o investimento pode se traduzir em benefícios significativos para  
a aprendizagem dos alunos (Bassetto, 2019; Santos et al., 2019).  
A inserção de tecnologias digitais no ensino de Matemática oferece uma  
abordagem que visa não apenas à resolução de problemas, mas à formação de  
habilidades críticas necessárias para o século XXI. Pesquisas apontam que o uso  
eficaz de ferramentas digitais na educação tem mostrado um impacto positivo nos  
resultados dos alunos, especialmente em contextos em que as condições de  
aprendizagem são desafiadoras (Cintra et al., 2022; Nunes; Lemos; Alves, 2023).  
O objetivo do projeto é proporcionar suporte adicional aos estudantes, com foco  
em promover a compreensão profunda dos conceitos matemáticos de uma forma  
interativa e envolvente. Acredita-se que, ao alinhar o ensino tradicional com  
metodologias ativas e recursos digitais, é possível aumentar a proficiência dos alunos  
e engajá-los em um aprendizado contínuo, preparando-os melhor para as futuras  
demandas acadêmicas e profissionais.  
Justifica-se, portanto, a realização deste projeto em virtude da urgência em  
melhorar os índices de desempenho acadêmico na Matemática, além de promover a  
equidade nas oportunidades educacionais no país. Diante das evidências que  
associam a formação e a experiência dos professores com a qualidade do ensino e a  
aprendizagem dos alunos, conforme Barboza e Wielewski (2022) e Paula (2021), o  
projeto Matemática Virtual também se propõe a funcionar como um suporte não  
apenas aos alunos, mas também aos educadores envolvidos, proporcionando  
recursos que potencializem suas práticas pedagógicas e contribuam para uma  
Educação Matemática de qualidade, essencial para o desenvolvimento cognitivo e  
social dos estudantes brasileiros (Uliana et al., 2023).  
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em  
2013, cerca de 52% dos jovens entre 15 e 17 anos que abandonaram a escola não  
haviam concluído o ensino fundamental (Bassetto, 2019). Em Caçador/SC, conforme  
o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP,  
2023), a taxa de abandono no Ensino Médio chegou a 7,7% em 2019, concentrando-  
se na 1ª série. Além disso, o índice de reprovação foi de 16,2%, sinalizando uma forte  
correlação entre defasagem na aprendizagem matemática e evasão escolar (Cintra et  
al., 2022). Esses dados reforçam a urgência de estratégias inovadoras que unam  
extensão universitária e tecnologia para apoiar o processo de ensino-aprendizagem.  
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  
A educação matemática no Brasil enfrenta desafios históricos que se refletem  
em baixos índices de desempenho dos estudantes, evidenciados por avaliações que  
revelam defasagens significativas em aprendizagem. Tais dificuldades estão  
entrelaçadas com questões sociais e estruturais, o que evidencia a necessidade de  
estratégias que promovam a equidade no processo educativo (Souza, Almeida;  
Madruga, 2022; Bicalho et al., 2020). Nesse contexto, o uso de tecnologias digitais na  
educação matemática destaca-se como uma alternativa promissora. Quando  
utilizadas de maneira intencional, essas ferramentas podem proporcionar aos alunos  
acesso a metodologias educativas diversificadas, tornando a matemática mais atrativa  
e menos intimidadora (Maruyama; Silva, 2023).  
A pesquisa-ação, como metodologia pedagógica, pode reforçar a integração  
entre teoria e prática, incentivando a participação ativa dos alunos, que passam a ser  
coautores de seu aprendizado (Mendes; Proença; Moreira, 2022; Mendes; Proença,  
2020). Essa abordagem tem mostrado que quando os alunos são não apenas  
receptores de conhecimento, mas atuam na construção dele, há um aprimoramento  
significativo no processo de aprendizagem. A motivação dos estudantes é outro  
elemento crucial, já que recursos como videoaulas e listas de exercícios digitais  
fortalecem o interesse dos alunos e oferecem flexibilidade, fatores que se  
correlacionam com a continuidade nos estudos e a redução da evasão escolar  
(Gardin; Rodrigues; Teixeira, 2020; Tortola et al., 2023).  
A resolução de problemas constitui um eixo central na aprendizagem  
matemática, promovendo desenvolvimento de raciocínio lógico, pensamento crítico e  
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autonomia, competências indispensáveis tanto na vida acadêmica quanto profissional  
(Proença, 2021; Proença, 2020). Abordagens que envolvem a resolução de problemas  
em sala de aula permitem que os alunos integrem conhecimentos prévios e novos  
conteúdos de forma mais eficaz, o que é essencial para a compreensão dos conceitos  
matemáticos e para a aplicação prática no dia a dia (Proença, 2020; Viana et al.,  
2022).  
A formação de professores, por sua vez, é enriquecida pela utilização de  
recursos digitais, que ampliam o repertório didático. Projetos que integram  
universidade, escola e comunidade são fundamentais para fortalecer não só o  
aprendizado dos alunos, mas também a prática docente (Lima, 2020; Nunes; Onuchic,  
2020). A disponibilidade de plataformas educacionais abertas e cursos online  
democratiza o conhecimento, quebrando barreiras geográficas e socioeconômicas,  
além de tornar a aprendizagem mais inclusiva (Maruyama; Silva, 2023).  
Além de ser crucial para a continuidade dos estudos, a matemática  
desempenha um papel central na formação do cidadão, ajudando os jovens a  
desenvolverem habilidades analíticas e críticas, que são essenciais para a  
empregabilidade e a vida pessoal (Viana et al., 2022; Doneze, Proença, 2023).  
Configurações de ensino que integram tecnologias favorecem ambientes de  
aprendizado interativos e personalizados, onde cada aluno pode avançar em seu  
próprio ritmo, levando em consideração suas necessidades individuais (Correa,  
Noguti, 2020; Pontes, 2019).  
Em relação ao Ensino Médio brasileiro, os índices de reprovação e evasão se  
correlacionam fortemente com as dificuldades em matemática. Iniciativas que utilizam  
recursos digitais e metodologias inovadoras têm o potencial de transformar esse  
cenário, promovendo um processo educativo mais eficiente e acolhedor (Barreira;  
Bicho; Manfredo, 2023; Doneze, Proença, 2023). A conexão entre conhecimentos  
prévios e novos conceitos, através de exercícios contextualizados, também se mostra  
uma estratégia eficaz para melhorar a compreensão e o aprendizado dos estudantes  
(Bicalho et al., 2020; Souza, Hoffmann, 2019).  
Uma formação matemática sólida é fundamental para o sucesso acadêmico e  
para o exercício da cidadania. Projetos que unem tecnologia, inovação pedagógica e  
extensão universitária revelam-se caminhos promissores para elevar a qualidade da  
educação, preparando os alunos para os desafios futuros que encontram no mercado  
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de trabalho e na vida em sociedade (Viana et al., 2022; Maruyama, Silva, 2023).  
A implementação de metodologias inovadoras na educação matemática é vital  
para enfrentar as defasagens de aprendizagem observadas nas avaliações  
educacionais. Um fenômeno que merece destaque é a relação entre a memória de  
trabalho e o desempenho em matemática. Estudos demonstram que a memória de  
trabalho desempenha um papel crucial na aprendizagem matemática, uma vez que  
dificuldades nessa área prejudicam a capacidade dos alunos de desenvolver  
habilidades matemáticas necessárias (Corso; Dorneles, 2012). Dada sua importância,  
é essencial que os currículos incorporem estratégias que ajudem os alunos a  
fortalecerem essa capacidade cognitiva, utilizando atividades que promovam a prática  
do raciocínio e a resolução de problemas.  
Além disso, os desafios encontrados no Ensino Médio em relação ao ensino de  
matemática não podem ser ignorados. Docentes e discentes enfrentam barreiras que  
dificultam a construção de um conhecimento significativo. Um estudo ressalta que a  
inovação social nas práticas pedagógicas é uma abordagem que pode fornecer  
soluções para essas dificuldades, enfatizando a importância da análise teórica e  
conceitual no ensino de matemática (Bernardo, 2021). Essa análise permite a reflexão  
crítica sobre o papel do professor e da sala de aula, essencial para criar um ambiente  
propício à aprendizagem.  
A aprendizagem baseada em projetos surge como uma alternativa promissora  
para transformar as aulas de matemática. Essa abordagem estimulante permite aos  
alunos desenvolverem habilidades práticas e teóricas em contextos reais (Santos,  
2024). Integrar projetos que conectem a matemática ao cotidiano e às realidades dos  
alunos é uma estratégia eficaz, pois fomenta o envolvimento e a motivação dos  
estudantes, além de ajudá-los a ver a relevância da matemática em suas vidas. Essa  
conexão facilita o aprendizado e melhora a retenção do conhecimento.  
A avaliação desempenha um papel fundamental na educação matemática,  
funcionando não apenas como um meio de medir o desempenho dos alunos, mas  
também como uma ferramenta para informar e ajustar as práticas pedagógicas. Um  
estudo aponta que os resultados de avaliações como o Sistema de Avaliação da  
Educação Básica (SAEB) devem ser utilizados para guiar o planejamento pedagógico,  
promovendo a integração entre avaliação e ensino (Campos et al., 2023). Essa prática  
contribui para um ensino mais personalizado e eficiente, capaz de atender às  
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necessidades individuais dos alunos e a diferentes contextos educacionais.  
A formação de professores também é um aspecto crítico que afeta a qualidade  
da educação matemática. Experiências práticas durante o estágio supervisionado são  
oportunidades essenciais de aprendizado que podem influenciar diretamente a prática  
docente (Sousa; Lima, 2023). A observação de aulas e a aplicação de metodologias  
inovadoras durante o estágio permitem que futuros educadores reflitam sobre suas  
práticas e ampliem seu repertório didático. Dessa maneira, a inserção de conteúdos  
que promovam a educação matemática crítica nas formações iniciais é fundamental  
para preparar professores capacitados para os desafios do ensino contemporâneo  
(Cintra et al., 2022).  
Finalmente, a inclusão de tópicos contemporâneos como a educação financeira  
nas escolas é uma necessidade crescente, pois conecta a matemática aos desafios  
práticos enfrentados pelos alunos em suas vidas diárias. Essa abordagem não apenas  
ensina conceitos matemáticos, mas também oferece aos estudantes habilidades  
valiosas para a gestão de suas finanças pessoais e para a vida em sociedade (Silva;  
Selva, 2020). A metodologia que integra a matemática à educação prática tem o  
potencial de melhorar a relação dos alunos com a disciplina, tornando-a mais  
acessível e significativa.  
3 METODOLOGIA  
Este artigo descreve a fase inicial da pesquisa-ação, contemplando o  
diagnóstico, o planejamento e o desenvolvimento dos materiais didáticos, videoaulas  
e listas de exercícios, elaborados para apoiar o ensino de Matemática. A próxima  
etapa, voltada à avaliação do impacto da intervenção na aprendizagem dos  
estudantes, será conduzida em momento posterior, com base em instrumentos  
quantitativos e qualitativos em fase de elaboração. Essa delimitação assegura o rigor  
metodológico e define claramente o escopo do estudo como um relato de  
desenvolvimento e implementação de uma proposta educacional inovadora,  
colaborativa e inclusiva.  
O projeto adota uma metodologia qualitativa, de caráter descritivo e aplicado,  
concebida para compreender e intervir diretamente no processo de ensino-  
aprendizagem. Nesse sentido, a pesquisa-ação foi escolhida como estratégia central,  
pois possibilita a interação entre pesquisadores, professores e alunos, favorecendo a  
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construção coletiva de soluções para os desafios enfrentados na Educação  
Matemática. Trata-se de um método que valoriza o envolvimento direto dos  
estudantes, não apenas como receptores de conteúdos, mas como participantes  
ativos na construção de seu próprio conhecimento. Essa abordagem torna o processo  
mais dinâmico e reflexivo, uma vez que permite identificar problemas concretos no  
ambiente escolar e propor ações imediatas que auxiliem na superação das  
dificuldades observadas.  
Com o intuito de promover maior compreensão dos conceitos matemáticos, o  
projeto desenvolveu uma série de videoaulas voltadas aos conteúdos essenciais dos  
Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Cada vídeo, planejado com  
duração entre 15 e 20 minutos, foi disponibilizado gratuitamente em uma plataforma  
de fácil acesso, de modo que qualquer aluno pudesse utilizá-lo como recurso de apoio  
aos estudos. A escolha por um formato audiovisual e digital buscou responder às  
demandas contemporâneas de aprendizagem, considerando que muitos estudantes  
já estão familiarizados com o uso da internet como fonte de informação e aprendizado.  
O conteúdo das videoaulas foi elaborado de forma a integrar a explicação dos  
fundamentos teóricos da Matemática às suas aplicações práticas no cotidiano. Essa  
articulação permite que os alunos construam uma base conceitual sólida e  
compreendam a utilidade da disciplina em diferentes contextos. A metodologia  
utilizada incentiva a participação ativa, favorece o desenvolvimento do raciocínio  
lógico e estimula a resolução de problemas, contribuindo para aprimorar a  
compreensão conceitual e o desempenho acadêmico dos estudantes de maneira  
significativa e contextualizada.  
Outro aspecto central do projeto é o uso da resolução de problemas como eixo  
estruturador das aulas. Essa metodologia é desenvolvida em etapas que envolvem a  
compreensão do enunciado, o planejamento das estratégias de solução, a execução  
do plano e a revisão crítica dos resultados obtidos. Essa sequência estimula o  
raciocínio lógico, a análise e a reflexão sobre o processo de aprendizagem, permitindo  
que os estudantes participem de forma ativa e consciente. Assim, o projeto favorece  
o desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento crítico e da capacidade  
de aplicar os conhecimentos matemáticos em diferentes contextos.  
Complementando as videoaulas, cada tema é acompanhado por uma lista de  
exercícios que reforça o aprendizado, incentivando os alunos a colocarem em prática  
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o que foi estudado. Esse recurso promove uma participação ativa, pois exige que o  
estudante mobilize os conceitos apresentados para resolver diferentes situações, o  
que contribui para a consolidação do raciocínio matemático. Além disso, o exercício  
constante favorece o desenvolvimento de habilidades investigativas e amplia a  
segurança na utilização dos conteúdos, preparando os jovens para novos desafios  
acadêmicos e para a vida em sociedade.  
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES  
4.1 Resultados  
O principal resultado do projeto Matemática Virtual consiste na criação de um  
acervo digital de videoaulas temáticas e listas de exercícios, hospedadas em canal  
público no YouTube®. As aulas, com duração média de 15 minutos, abordam  
conteúdos essenciais dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,  
como funções, progressões aritméticas e geométricas, matemática financeira e  
estatística, e são acompanhadas por materiais de apoio voltados à prática e fixação  
dos conceitos.  
O principal resultado do projeto Matemática Virtual consiste na criação de um  
acervo digital de videoaulas temáticas e listas de exercícios, disponíveis gratuitamente  
em um canal aberto no YouTube®. Esse acervo foi planejado para oferecer aos  
estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma  
alternativa acessível, atrativa e pedagógica ao ensino tradicional, contribuindo para a  
superação das dificuldades em conteúdos matemáticos essenciais.  
As videoaulas, com duração média entre 15 e 20 minutos, abordam temas  
estruturantes da Matemática escolar, tais como funções do 1º e 2º grau, funções  
exponenciais, progressões aritméticas e geométricas, matemática financeira e  
estatística. Cada vídeo é organizado a partir da explicação teórica dos conceitos,  
seguida da resolução de exemplos práticos que demonstram a aplicabilidade da  
matemática em situações cotidianas. Essa estrutura foi pensada para favorecer a  
compreensão conceitual e o raciocínio lógico, promovendo um aprendizado ativo e  
autônomo.  
Além das videoaulas, o projeto produziu listas de exercícios correspondentes a  
cada tema, destinadas a reforçar o conteúdo estudado e incentivar a prática  
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sistemática. As atividades apresentam problemas contextualizados e variados níveis  
de dificuldade, permitindo que o aluno consolide o aprendizado e desenvolva  
autonomia na resolução de problemas. As listas também podem ser utilizadas por  
professores como material de apoio em sala de aula, ampliando o alcance e a utilidade  
pedagógica do projeto.  
A produção dos materiais contou com a colaboração entre o professor  
orientador e acadêmicos bolsistas, que atuaram nas etapas de planejamento,  
gravação, edição e publicação das videoaulas. Essa cooperação ampliou o caráter  
formativo do projeto, integrando ensino, pesquisa e extensão de forma articulada. O  
envolvimento dos estudantes proporcionou experiências práticas em produção de  
conteúdo educacional e uso de tecnologias digitais, fortalecendo suas competências  
pedagógicas e comunicativas. Além disso, essa interação aproximou a universidade  
da comunidade escolar, consolidando o papel da instituição como agente de  
transformação e difusão de práticas inovadoras na Educação Matemática.  
As Figuras 1 e 2 apresentam exemplos dos produtos resultantes do projeto,  
evidenciando o formato didático das videoaulas e das listas de exercícios elaboradas.  
Figura 1: Exemplo de videoaula  
Fonte: Hupalo (2024).  
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Figura 2: Exemplo de listas de exercícios  
Fonte: os autores (2025).  
Até o momento, o canal Matemática Virtual reúne um número crescente de  
visualizações e interações, o que demonstra o interesse dos estudantes e professores  
pelos conteúdos publicados. O projeto tem se consolidado como um recurso  
pedagógico complementar que estimula o engajamento e auxilia na consolidação do  
aprendizado matemático, representando uma importante contribuição da universidade  
para o fortalecimento da educação básica regional.  
4.2 Discussões  
A análise dos resultados à luz da literatura indica que o uso de recursos digitais  
abertos potencializa o engajamento e a aprendizagem significativa (Mendes; Proença;  
Moreira, 2022). O canal Matemática Virtual, ao disponibilizar gratuitamente conteúdos  
contextualizados, contribui para a democratização do acesso ao conhecimento e para  
o fortalecimento da relação entre universidade e comunidade (Uliana et al., 2023).  
A análise dos resultados permite refletir sobre o potencial pedagógico e social  
do projeto Matemática Virtual. A iniciativa evidencia que o uso de recursos digitais  
acessíveis pode contribuir significativamente para o enfrentamento da defasagem de  
aprendizagem, especialmente em contextos de vulnerabilidade educacional,  
conforme argumentam Mendes, Proença e Moreira (2022) e Maruyama e Silva (2023).  
O uso de videoaulas abertas representa uma forma de democratização do  
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conhecimento, uma vez que possibilita o acesso a conteúdo de qualidade  
independentemente da localização geográfica ou das condições socioeconômicas dos  
estudantes. Essa perspectiva está alinhada à visão de Uliana et al. (2023), que  
destacam o papel da extensão universitária na integração entre universidade, escola  
e comunidade, promovendo inovação e inclusão no ensino.  
Além disso, o formato adotado favorece a aprendizagem ativa e a motivação  
dos estudantes, aspectos considerados determinantes para o sucesso educacional  
(Paula, 2021; Huang; Zhang, 2021). Ao combinar explicações conceituais com  
exemplos práticos e atividades aplicadas, as videoaulas fortalecem a autoconfiança  
dos alunos, reduzindo a ansiedade frequentemente associada à Matemática e  
promovendo maior engajamento com a disciplina.  
O projeto também reforça a importância da resolução de problemas como eixo  
estruturante do ensino matemático (Proença, 2020; Gardin; Rodrigues; Teixeira,  
2020). Essa abordagem estimula o pensamento crítico, a autonomia e a capacidade  
de aplicar o conhecimento em diferentes contextos, competências essenciais para a  
formação acadêmica e profissional dos estudantes.  
Ainda que o impacto quantitativo sobre o desempenho dos alunos não tenha  
sido mensurado nesta etapa, os resultados preliminares indicam uma recepção  
positiva e um potencial transformador da iniciativa. A produção e disseminação de  
conteúdos digitais em Matemática contribuem não apenas para o aprendizado  
individual, mas também para o fortalecimento da cultura científica e tecnológica na  
comunidade escolar.  
Por fim, a Matemática Virtual reafirma o papel das universidades como agentes  
de inovação educacional. Projetos de extensão que associam tecnologia, metodologia  
ativa e compromisso social representam caminhos eficazes para enfrentar desafios  
estruturais da educação brasileira, como a evasão escolar e a baixa proficiência em  
matemática (Bassetto, 2019; Nunes; Lemos; Alves, 2023). Assim, a experiência  
relatada confirma que a integração entre ensino e extensão é capaz de produzir  
impactos duradouros na qualidade da aprendizagem e na formação de cidadãos mais  
preparados para os desafios do século XXI.  
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS  
O projeto Matemática Virtual demonstra sua relevância como uma estratégia  
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eficaz no enfrentamento da defasagem no aprendizado da Matemática, especialmente  
entre estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior. Por meio de videoaulas  
acessíveis, que abordam conteúdos fundamentais de forma clara e com aplicação  
prática, o projeto contribui para a inclusão educacional, ampliando o acesso ao  
conhecimento matemático para estudantes em diferentes contextos sociais e  
geográficos.  
A utilização de tecnologias de acesso aberto, como o YouTube®, permite que  
o conteúdo chegue a um público amplo e diversificado, ultrapassando as barreiras  
físicas das salas de aula tradicionais. Esse caráter democrático do projeto potencializa  
sua contribuição para a redução das taxas de evasão escolar, na medida em que  
oferece aos alunos recursos complementares de aprendizagem que podem ser  
acessados em qualquer tempo e lugar, promovendo a autonomia e o protagonismo  
estudantil no processo educativo.  
Além disso, o projeto reafirma a importância de práticas pedagógicas  
inovadoras no ensino da Matemática, valorizando metodologias que dialogam com as  
necessidades reais dos estudantes e com os desafios contemporâneos da educação.  
Ao investir na produção de conteúdos digitais de qualidade, o projeto Matemática  
Virtual colabora diretamente para a formação de cidadãos mais preparados para o  
mercado de trabalho, para a continuidade dos estudos e para a participação ativa na  
sociedade.  
Apesar dos resultados positivos, o projeto ainda enfrenta desafios. Entre as  
fragilidades, destacam-se a necessidade de avaliação sistemática do impacto das  
videoaulas no desempenho dos alunos, a ampliação da divulgação entre professores  
e escolas, sobretudo da região de abrangência da universidade à qual o projeto está  
vinculado, e a produção de conteúdos mais personalizados para diferentes níveis de  
aprendizagem. Como sugestões para continuidade e aprimoramento, recomenda-se:  
(1) estabelecer parcerias com instituições de ensino para integração curricular dos  
vídeos; (2) realizar pesquisas de avaliação com estudantes e professores; e (3)  
expandir a produção para outras áreas da Matemática e Ciências afins, garantindo  
atualização constante do acervo. Essas ações, certamente, podem fortalecer ainda  
mais o papel do projeto como ferramenta transformadora na Educação Matemática.  
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AGRADECIMENTOS  
Ao Programa de Apoio à Extensão e Cultura (PAEC) da Universidade do Alto  
Vale do Rio do Peixe (UNIARP) e à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do  
Estado de Santa Catarina (FAPESC) “Edital 19/2024”.  
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REFERÊNCIAS  
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formação do professor de matemática: um olhar para as teses e dissertações no  
Brasil. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, v.  
10, n. 3, p. e22057, 2022. DOI: 10.26571/reamec.v10i3.14162. Disponível em:  
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