Avaliação e gerenciamento de riscos escolares: um modelo integrado para comunidades escolares vulneráveis
DOI:
https://doi.org/10.63103/wthfcr69Palavras-chave:
Gerenciamento de risco da escola , Comunidades rurais, Resiliência educacional, Avaliação participativa, Vulnerabilidade estruturalResumo
O presente artigo propõe uma metodologia abrangente para a avaliação e o gerenciamento de riscos em instituições educacionais rurais e vulneráveis, com foco na superação das limitações dos modelos padronizados. Por intermédio de uma fórmula inovadora que pondera três dimensões-chave — perigos (naturais ou sociais), vulnerabilidade (estrutural, socioeconômica) e fatores contextuais (geográficos, culturais) —, o modelo permite a identificação de riscos de forma precisa e adaptada às realidades locais. A metodologia, aplicada na Instituição Educacional Rural Hugues Manuel Lacouture (Colômbia), integra uma abordagem participativa, na qual professores, alunos e famílias elaboram estratégias de mitigação e resposta, abrangendo desde protocolos de emergência até programas de resiliência comunitária. Os resultados da pesquisa indicam que a avaliação contextualizada promove não apenas a segurança física, mas também fortalece a coesão social e a continuidade educacional em ambientes desfavoráveis. O artigo conclui que essa abordagem, ao vincular dados técnicos com conhecimento local, surge como uma ferramenta fundamental para garantir ambientes escolares seguros e dignos, contribuindo para políticas públicas mais justas e eficazes em contextos altamente vulneráveis.
Downloads
Referências
Bronfenbrenner, U. (1979). The ecology of human development: Experiments by nature and design. Harvard University Press.
Brunner, J. J., & Ganga-Contreras, F. (2017). Vulnerabilidad educacional en América Latina: Una aproximación desde la sociología de la educación con foco en la educación temprana. Opción, 33(84), 11–38.
Congreso de la República. (2012). Ley 1523 de 2012. Por la cual se adopta la política nacional de gestión del riesgo de desastres. Diario Oficial No. 48.411.
Fetterman, D. (2001). Foundations of empowerment evaluation. Sage Publications.
Freire, P. (1970). Pedagogía del oprimido. Siglo XXI Editores.
Giroux, H. (1988). Teachers as intellectuals: Toward a critical pedagogy of learning. Bergin & Garvey.
Laboratorio de Economía de la Educación (LEE) de la Pontificia Universidad Javeriana. (2024). Informe No. 98. Calidad Educativa en Zonas Rurales de Colombia: Un Camino por Recorrer. Disponible en https://lee.javeriana.edu.co/publicaciones-y-documentos
Ministerio de Educación Nacional. (s.f.). Lineamientos para la formulación de planes escolares para la gestión del riesgo (PEGR). Bogotá, Colombia: Ministerio de Educación Nacional. Recuperado de https://contenidos.mineducacion.gov.co/ntg/men/pdf/lineamientos_formulacion_planes_escolares.pdf
Truong, S., Gibbs, L., & Marston, C. (2020). Education in emergencies: A critical perspective on priorities, power, and ethics. International Journal of Educational Development, 75, 102175. https://doi.org/10.1016/j.ijedudev.2020.102175
Ungar, M. (2011). The social ecology of resilience: A handbook of theory and practice. Springer.
Unidad Nacional para la Gestión del Riesgo de Desastre (UNGRD) (2010). Guía Plan Escolar para la Gestión del Riesgo. Bogotá: Ministerio del Interior y de Justicia. Recuperado https://www.gestiondelriesgo.gov.co/sigpad/archivos/GPEGRColombia.pdf
United Nations Office for Disaster Risk Reduction. (2015). Sendai Framework for Disaster Risk Reduction 2015-2030. https://www.undrr.org/publication/sendai-framework-disaster-risk-reduction-2015-2030
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Revista InovaEducaTech

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Atribuição 4.0 Internacional
Ao exercer os Direitos Licenciados CC BY 4.0, você aceita e concorda estar sujeito aos termos e condições desta Licença Pública Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (“Licença Pública”). Enquanto esta Licença Pública possa ser interpretada como um contrato, você recebe os Direitos Licenciados, em contrapartida, pela aceitação destes termos e condições, e o Licenciante concede-Lhe tais direitos, em contrapartida, pelos benefícios que o Licenciante recebe por disponibilizar o Material Licenciado sob estes termos e condições.
Texto completo no link a seguir:
Texto Legal - Atribuição 4.0 Internacional - Creative Commons